É comum associar inicialmente o termo sustentabilidade ao meio ambiente, mas vale a reflexão de que ser sustentável deve abranger todas as áreas do negócio e, principalmente, a financeira.
Com mais de 35 anos no mundo empresarial e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, ajudando empresas de diferentes segmentos e portes a alcançarem também sustentabilidade financeira, hoje trago um artigo sobre o tema.
A primeira pergunta que pode surgir é: o que seria sustentabilidade financeira? Nada mais é que ter uma gestão eficaz, que permita o equilíbrio entre renda e modo de consumo, para que sejam encontradas formas de usar os recursos naturais de maneira mais consciente.
O que envolve a Sustentabilidade Financeira?
Outra maneira de compreender esse assunto é pensar no negócio que se utiliza dos recursos disponíveis de forma racional, é conseguir controlar o orçamento do dia a dia, evitando despesas com supérfluos e pensando nesse orçamento para reservas de emergência, aplicação de investimentos, etc.
É claro que falar em sustentabilidade financeira quando um problema de caos mundial se instaurou na saúde pública é algo que pode soar “utópico”, mas sabemos que muitas empresas além de conseguirem driblar as dificuldades, conseguiram e têm implantando planos de expansão para este ano.
A sustentabilidade financeira é um conceito que prega o repensar financeiro em longo prazo. Essa ideia da utilização dos recursos financeiros sem questionamentos, com impulsividade, sabemos que só pode levar a consequências ruins, a ideia é que haja equilíbrio, é que a cada investimento, por exemplo, se façam importantes questionamentos, principalmente a longo prazo.
Ao longo da minha jornada como consultor, em muitos casos atendi empresas com problemas financeiros relacionados a atitudes que foram tomadas sem pensar. De repente a compra de um maquinário que não era necessário para aquele momento ou uma expansão que não foi devidamente planejada, enfim, isso vai gerando ao negócio consequências de caixa que se tornam absurdamente difíceis de serem revertidas, demandando enorme esforço e re(planejamento).
Os 4 G’s da Sustentabilidade Financeira
Basicamente esses 4 G’s englobam: gerar, gastar, guardar e ganhar. Em cada um desses pilares há uma série de questões envolvidas.
Isso está relacionado com um bom planejamento financeiro, constantemente atualizado; capital de giro em ritmo saudável; bom planejamento de investimentos em longo prazo; planejamento adequado em caso de captação de recursos junto a instituições, etc.
Quer um bom exemplo de sustentabilidade financeira para esse momento que estamos vivendo devido à pandemia? Por que empresas que já constataram a economia de recursos com o modelo de trabalho home office, voltariam ao presencial, sabendo que em termos de rendimento de equipe, não houve alteração e o negócio conseguiu economizar recursos?
A sustentabilidade financeira envolve esses constantes questionamentos. Por que vou gastar com isso? Por que vou investir nisso? Parece uma boa proposta inicial, mas e a longo prazo?
Tenho recorrentemente falado sobre impulsividade, porque um dos principais problemas de muitas empresas, principalmente daquelas que infelizmente fecharam as portas, foi a impulsividade. O comportamento do gestor foi de resolver algo de imediato, e sabemos que no universo empresarial não é assim que funciona e que há um abismo entre tomada de decisões assertivas e ações impulsivas.
Acho que o meu negócio não está sendo sustentável
Você sente que a sua gestão financeira não está fluindo como deveria? Sua empresa está no vermelho ou quase lá?
Com certeza você precisa incorporar em seus processos uma visão sustentável. Para isso, contar com ajuda especializada é importante e é um investimento que pode ser compreendido como de longo prazo.
Sem sustentabilidade financeira, as empresas não conseguem se manter por muito tempo no mercado.
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