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Atrair mais investidores para crescer? O conselho consultivo pode te ajudar nisso

consultoria empresarial na atração de investidores

Toda empresa que planeja crescer, está pensando em meios de atrair investimentos. Mas antes de procurar por potenciais investidores, a reflexão que não pode ser ignorada é: a sua empresa está preparada para isso? Já adianto, o conselho consultivo é parte do processo.

Uma pesquisa da ACE Ventures revelou que 57,8% das startups enfrentam dificuldades para atrair e se relacionar com investidores.

Essa dificuldade é ainda maior fora do eixo Sul-Sudeste, onde mais de 90% dos empreendedores relatam barreiras na conexão com investidores, refletindo uma realidade que também impacta fortemente as pequenas e médias empresas (PMEs), principalmente as que ainda não possuem uma estrutura de governança corporativa sólida.

Com ampla experiência no ambiente corporativo, atuando como Advisor à frente da MORCONE, auxiliando e orientando empresas, especialmente empresas familiares brasileiras a se estruturarem para chegar aos 100 anos, abordo sobre o papel do conselho consultivo na atração de investidores.

Investidores são atraídos por oportunidades promissoras, mas muito mais por segurança, gestão sólida e visão de longo prazo. É nesse ponto que o conselho consultivo entra como um diferencial competitivo, especialmente para empresas familiares e PMEs.

Conselho consultivo para o fortalecimento da reputação da empresa

Confiança é uma palavra-chave crucial no âmbito dos investimentos e começa com uma gestão organizada unida à governança sólida.

Quando uma empresa implanta um conselho consultivo eficiente e pautado na transparência, ela envia um sinal claro ao mercado: aqui, as decisões são pensadas com estratégia, com apoio técnico e com visão de futuro.

O conselho consultivo é um dos mecanismos mais eficazes para acelerar o crescimento das PMEs, já que garante maior segurança nas decisões e abre portas para novas fontes de capital.

IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), destaca o conselho consultivo como ferramenta de reputaçãoprofissionalização e direcionamento. Mesmo quando a empresa está dando os seus primeiros passos rumo à governança corporativa, o conselho consultivo é importante ferramenta de “organização da casa” para novos rumos no mercado.

Conselho consultivo na atração de investidores e demais vantagens ao negócio

Atrair bons investidores é uma das consequências de um conselho consultivo experiente e eficaz.

Tudo começa a partir da organização da gestão que impacta diretamente sobre a percepção de valor do negócio por parte do mercado que o rodeia.

Dentre as vantagens da atuação do conselho consultivo sob o viés do aumento da confiabilidade e atração de bons investimentos, destaco:

Gestão financeira com visão de investidor

Não se trata apenas de cortar custos ou manter as contas no azul. Um conselho consultivo eficaz contribui para que a empresa desenvolva uma mentalidade financeira robusta, com foco em indicadores que os investidores realmente analisam: geração de caixa, margem operacional, retorno sobre capital investido, entre outros.

Isso prepara a PME para dialogar com fundos, apresentar projeções embasadas e responder com clareza às perguntas difíceis.

Estratégia além do operacional

Muitos gestores se veem presos à rotina e têm pouco tempo (ou repertório) para decisões de médio e longo prazo.

O conselho funciona como um radar externo, antecipando movimentos do setor, sugerindo novas frentes de receita e forçando a empresa a pensar em posicionamento, diferenciação e inovação. É um salto de mentalidade: do “como sobreviver este mês” para o “como escalar com consistência nos próximos três anos”.

Tomada de decisão menos solitária

A solidão do poder é uma realidade. Em empresas familiares ou pequenas estruturas, quem lidera costuma acumular funções e responsabilidades. Com o conselho, há troca, escuta ativa e acesso a experiências diversas que ajudam a qualificar as decisões. Isso reduz erros por impulso, favorece o debate técnico e traz mais segurança para as lideranças.

Sinal de maturidade para o mercado

Não basta ser promissor, é preciso parecer preparado. Investidores analisam muito mais do que o produto ou o serviço: eles observam a estrutura, o perfil dos profissionais e a governança.

A presença de um conselho envia o recado de que a empresa se leva a sério, que está disposta a aprender e que tem mecanismos para se manter em rota de crescimento mesmo sob pressão.

Preparação concreta para captar recursos

A atuação do conselho vai além da teoria. Em empresas que almejam captar investimentos, os conselheiros podem revisar o pitch, refinar o valuation, apresentar potenciais investidores ou preparar a empresa para um due diligence criterioso.

Negócios que apresentam conselhos bem estruturados chegam às negociações mais preparados e, consequentemente, mais valorizados.

Implantar um conselho consultivo é mais acessível do que parece

Diferente do que muitos pensam, não se trata de contratar grandes nomes por altos salários. Um conselho consultivo pode ser formado por três a cinco profissionais com experiência complementar, convidados pela confiança e interesse em contribuir com a trajetória da empresa.

As reuniões podem ser mensais ou bimestrais, presenciais ou virtuais, com pautas claras e foco em desafios estratégicos.

O mais importante é se atentar ao fato de que:

A governança é a ordem para o crescimento sustentável

A adoção de boas práticas de governança corporativa tem se mostrado um diferencial competitivo importante, inclusive entre empresas de menor porte.

Um estudo da MIT Sloan Review Brasil, em parceria com a Bravo GRC, já apontava uma projeção de crescimento expressivo de 480% no mercado de soluções em Governança, Risco e Compliance (GRC) para PMEs entre 2014 e 2025, passando de US$ 5,1 bilhões para US$ 30 bilhões.

A estimativa reforça uma tendência que vem se consolidando: pequenas e médias empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de estruturar sua gestão, mitigar riscos e ampliar suas chances de acesso a capital.

Além disso, pesquisa da Universidade do Vale do Itajaí revela que a presença de fundos institucionais está associada à percepção de menor risco por parte do mercado, mesmo que não influencie diretamente no índice de governança.

Isso reforça a ideia de que transparência, organização e controles internos bem definidos aumentam a confiança dos investidores, o que pode se traduzir em novas oportunidades de crescimento e longevidade empresarial.

Começando em pequenos e consistentes passos

Organizar a casa não significa engessar processos, tem a ver com tomada de decisões baseada em dados, experiência e visão de futuro. E para isso, um conselho consultivo pode ser o ponto de virada que sua empresa precisa.

Quando o anseio é crescer de forma estruturada, atrair investidores ou apenas ter mais clareza nas decisões do dia a dia, comece por montar um grupo de conselheiros alinhados com sua visão. Esse passo simples pode fazer toda a diferença em médio e longo prazo para a sua empresa.

Vale lembrar que nenhuma boa ideia prospera sozinha e que nenhum grande negócio se constrói e se “mantém” sem planejamento e bons conselhos.


 

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Conselho Consultivo: estruturando o crescimento e a governança da sua PME

Conselho consultivo como aliado inteligente no planejamento financeiro estratégico

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