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Gestão da empresa comparada a um triângulo? Entenda

A semelhança matemática do triângulo com a gestão da empresa é inquestionável, por isso a “metáfora do triângulo” é importante para indicar o estado em que se encontra a gestão de um negócio.

Com mais de 35 anos atuando no mundo corporativo e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, atuando em consultoria, com mentoria empresarial, com implantação de governança corporativa em empresas familiares, entre outras atuações, hoje trago essa análise da gestão de um negócio comparado a um triângulo.

Três grandes componentes existem em qualquer empresa formando o triângulo e são fundamentais: clientes, recursos financeiros e recursos humanos (pessoas).

Mas tomando como exemplo essa metáfora do triângulo, há três diferentes formas triangulares: equilátero (três lados iguais), isósceles e escaleno (que possuem lados diferentes).

Metáfora do Triângulo – Qual é o seu modelo de gestão?

 

A partir dessa metáfora do triângulo, explico a seguir sobre a gestão da empresa com base em cada uma dessas formas geométricas/matemáticas.

Empresa com gestão equilátera ou Ideal

A gestão da empresa equilátera também pode ser compreendida como a gestão ideal, onde clientes, pessoas e recursos financeiros estão harmonizados, competindo entre si de forma equilibrada.

Demonstra que a empresa está caminhando bem no mercado, conseguindo mais do que se manter, progredir.

Empresa com gestão isósceles ou conturbada

É aquela gestão complicada, em que o negócio a todo o momento vive na iminência do fechamento de suas portas. Há as três partes fundamentais no triângulo, mas em desequilíbrio, o que gera todo o problema.

Essa é a aquela gestão que está focada em “apagar incêndios”, em que o empresário vive uma montanha-russa de emoções ao longo do dia. Uma das ações mais comuns que levam a esse desequilíbrio é quando a empresa assume dívidas sem planejamento, ou seja, além do que consegue arcar.

Gestão Escalena ou catastrófica

É aquela gestão em que clientes, recursos financeiros e pessoas estão em completa desordem. Quando o negócio chega nesse estágio é o momento do “tiro de misericórdia”, ou seja, de fazer uma última tentativa seja pedindo um empréstimo ou vendendo parte de suas ações, entre outras atitudes desesperadas.

Busca pela gestão equilibrada – Orientações

Independentemente do porte e segmento, a empresa ou MEI precisam buscar uma gestão equilátera.

Meu conselho é não deixar as coisas se desequilibrarem drasticamente, ao primeiro sinal de que a gestão está fora de controle, procurar ajuda é importante, mas vale lembrar que esse auxílio deve ser experiente.

Muitos empresários, movidos à preocupação e impulsividade partem direto para um pedido de empréstimo (quando existe essa possibilidade), mas é fundamental agir com precisão e o máximo de racionalidade para conseguir salvar o negócio.

Recentemente em outro artigo mencionei a importância de que o empresário aprenda a segurar a impulsividade, ainda mais considerando esse cenário econômico instável. Qualquer que seja a decisão a se tomar é preciso que haja análise e planejamento. Empresas cheias de potencial deixam de existir por uma decisão errada.

Há órgãos e instituições que oferecem não apenas apoio financeiro, mas cursos e até mesmo conteúdos educativos gratuitos, como é o caso do popular SEBRAE. É fundamental que para a boa gestão da empresa, o negócio busque sempre se orientar e reciclar os conhecimentos.

Reconhecendo o problema na gestão da empresa

Quando a empresa está vivendo uma gestão conturbada ou caótica, como já mencionado, o primeiro passo é o reconhecimento do problema. Com minha experiência, principalmente em mentoria e consultoria, vejo muitos empresários (a) que deixam a situação se agravar, talvez movidos à ilusão de que o problema encontrará a própria solução por si mesmo.

A metáfora do triângulo é de fácil entendimento porque lida com um conceito básico presente na geometria/matemática. Por se tratar de uma lógica exata leva à reflexão de que no ambiente empresarial os sintomas de uma gestão desequilibrada surgem inevitavelmente. É preciso encarar, procurar a melhor maneira de identificar os problemas, saber o porquê estão ocorrendo e o que precisa mudar na raiz da gestão do negócio.

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Veja também:

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