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Governança no ESG é a principal base para o cumprimento dos pilares Social e Meio Ambiente

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), acredita que boas práticas de governança corporativa (GC) são essenciais para a incorporação de fatores ambientais e sociais, segundo análise de especialistas da Ásia, América e Europa.

Tem se falado desde o ano passado no código ESG, sigla em inglês, cuja tradução engloba os pilares (Meio Ambiente, Social e Governança) e é na governança que a sustentabilidade pode ser fortalecida nos negócios.

Com mais de 35 anos no mundo corporativo e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, auxiliando, inclusive, na implantação de governança corporativa nas empresas, hoje trago um artigo sobre a governança no ESG como principal pilar para que o conceito possa ser aplicado integralmente.

Valor do ‘G’ no conceito ESG

A falsa adesão ou práticas superficiais de sustentabilidade, conhecida como greewashing, não serão mais toleradas nos negócios, isso porque o conceito ESG demanda a prática de indicadores detalhados em cada um de seus pilares.

A governança no ESG é crucial na análise de investidores para que os demais pilares possam ser vivenciados pelas organizações.

Será preciso, por parte dos negócios, conseguir traduzir os conceitos e práticas presentes nos pilares da GC, que dizem respeito à transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa, para que possam se aperfeiçoar em uma transformação profunda e cultural que envolva o ESG.

As mudanças no mundo corporativo por conta do ESG têm ocorrido rapidamente e acredita-se que essa será uma década desafiadora às empresas que desejam ganhar em valor, por meio do cumprimento deste conceito.

Muitas empresas ainda resistem à implantação da governança corporativa e gosto de frisar que muitos negócios optam pela GC quando encontram problemas em sua gestão e então decidem que precisam de uma profunda transformação.

Por muito tempo, organizações acreditavam que não seria preciso mergulhar profundamente em problemas enraizados para conseguirem se manter no mercado, mas estamos em um momento em que o que se espera das empresas está muito além de seus produtos/serviços, de seus relatórios de lucratividade ou de suas ações sociais meramente ilustrativas.

Hoje, a necessidade é que as empresas façam sentido internamente e, principalmente, em todos os aspetos nos quais estão inseridas, ou seja: o que a sua empresa faz de verdade em relação ao meio ambiente? Como impacta positivamente a sociedade e de que maneira valoriza os aspectos sociais?

Valorizar a governança corporativa já é meio caminho andado para as práticas ESG

Sempre frisei a importância da governança corporativa nas empresas quando ainda não era “palavra da moda” no mundo empresarial.

A GC é fundamental para que negócios amadureçam no mercado e é responsável por estabelecer um olhar voltado à transparência e para políticas de combate à corrupção.

Atualmente, como consumidores, desejamos comprar de marcas que não apenas supram as nossas necessidades, mas que tenham uma participação relevante na sociedade e que em si valorizem aspectos sociais.

A inclusão dentro das empresas, assim como o debate relacionado às questões de gênero, representam um importante movimento dentro do ‘S’ do ESG, mas esses temas já eram pilares na governança corporativa por si só.

A governança no ESG é o ponto de partida e de chegada quando se discute sobre este conceito.

Uma reflexão que deixo é: a sua empresa resolve problemas ou cria problemas? Essa resolução de problemas parte de uma visão micro ou macro?

Negócios precisam mudar a mentalidade no mundo corporativo

A governança no ESG propõe uma grande mudança de mentalidade entre as empresas, em que o principal objetivo não seja proporcionar lucro a acionistas/investidores, mas de fato, beneficiar a sociedade e demais públicos, como: funcionários, clientes, fornecedores, comunidades, entre outros.

Empresas que continuarem deixando as mudanças para depois, sofrerão os impactos, e ainda que a preocupação topo da pirâmide seja a lucratividade, também sofrerá perdas, em alguns casos, difícil de recuperar, sem contar os impactos negativos sobre a própria reputação no mercado.

Muitas empresas já estão se movimentando conforme o ESG ganha força no mundo e, ao se antecipar, estão ganhando em competitividade, sem contar na boa reputação com investidores internacionais.

A governança no ESG já é um importante passo para que os negócios iniciem em uma importante transformação. A próxima década (e já estamos nela) demandará mudanças e empresas que desejam aumentar o seu valor no mercado, precisam rever os seus conceitos o quanto antes. Mudar é/será fundamental!

 

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Veja também:

Código de Governança Corporativa ESG no Brasil

Repensando os negócios – pauta ESG no Conselho de Administração

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