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Supere os principais desafios de gerenciamento que impedem sua empresa familiar de crescer

A cada começo de ano, são realizados balanços e planejamentos que irão nortear as ações do negócio, e como as empresas familiares representam a maioria no Brasil, as complexidades nesse segmento merecem uma análise à parte.

Quais os principais desafios de gerenciamento na empresa familiar? Vamos começar 2023 dando saltos importantes?

Com mais de 36 anos no mercado corporativo e atuando como mentor e consultor à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, também especialista no atendimento a empresas familiares, hoje quero abordar sobre os principais desafios nesse segmento e como empresas familiares devem lidar com cada um deles.

Principais desafios de gerenciamento na empresa familiar – como encará-los?

Existem alguns desafios de gerenciamento específicos de empresas familiares e embora sejam recorrentes, é fundamental levá-los em conta no momento de pensar na organização da sua empresa e em projetos de expansão.

Falta de profissionalização

Separar os negócios das relações familiares é um dos grandes obstáculos para empresas comandadas por famílias e existem várias questões em jogo. A governança corporativa é um dos principais caminhos para que empresas familiares se mantenham equilibradas e saudáveis no mercado.

Destaco aqui a atuação dos conselheiros como importantes agentes de direcionamento a empresas. O conselheiro, diferente do consultor, tem uma visão ampla da organização, olhando para o macro e micro que a envolve, conseguindo apresentar caminhos para que os sócios possam se decidir pelas estratégias mais apropriadas de acordo com a realidade do negócio.

O compliance também é uma iniciativa fundamental para o sucesso de uma empresa familiar, principalmente no que se refere à expansão do negócio no mercado. O compliance é responsável por estabelecer regras que regulamentam o segmento da empresa, garantindo a conformidade ética e legal na sua operação. Aliás, tem um conteúdo bem interessante no blog sobre compliance (dá uma olhada!).

Comunicação desalinhada

Se apenas alguns integrantes da família possuem informações financeiras da empresa, isso naturalmente irá gerar insegurança nos demais membros do negócio. Sendo assim, a transparência e informação compartilhada são fundamentais, além disso, quando todos têm acesso às informações de maneira equitativa, o processo de tomada de decisões se torna mais assertivo.

Herdeiros sem a devida capacitação para assumir posições na empresa

Esse deveria ser considerado um problema desde a fundação do negócio, afinal, ter a expertise necessária para gerenciar uma empresa é essencial, porém em muitos casos, a falta de conhecimento adequado se torna mais evidente em casos de sucessão empresarial.

Nem sempre o herdeiro “preferido” do fundador é o mais qualificado para assumir a posição de CEO da empresa e aqui fica o alerta da necessidade de que todos os sócios da empresa busquem por contínua qualificação. Atualmente existe a facilidade do ensino remoto ou de modalidades híbridas que facilitam a vida daqueles que têm um tempo limitado ou barreiras regionais.

Fundador centralizando as decisões da empresa

Esse é um problema comum no gerenciamento na empresa familiar que faz com que o gestor do negócio se sinta sobrecarregado e o mais preocupante, não tenha total clareza sobre as principais estratégias a serem pensadas, afinal, são muitas demandas concentradas em si mesmo.

É preciso delegar tarefas de acordo com as capacidades técnicas de cada profissional na empresa e quando se está em jogo a sucessão empresarial, essa também precisa ser uma decisão tomada em conjunto, ou seja, é preciso ouvir todas as pessoas na empresa, porque muitas vezes, a pessoa mais indicada segundo o fundador, não é a mais preparada para assumir os desafios na gestão do negócio.

Não ter um planejamento estratégico integrado

A empresa, os acionistas e a família, precisam saber exatamente para onde estão indo, assim como devem tomar as melhores decisões centradas na missão, valores e objetivos com base em estratégias adequadas.

É comum que a gestão de empresas familiares seja “fragmentada”, ou seja, cada grupo de pessoas apresenta uma visão própria sobre a companhia. São discordâncias que nunca foram conversadas e de que maneira uma empresa pode planejar e crescer, se cada grupo pensa de uma maneira e vivencia conflitos de interesses?

Esse tópico se relaciona muito com a comunicação alinhada e pode parecer algo simples, mas a pergunta “onde essa empresa quer chegar?” geralmente gera respostas divergentes.  E o principal passo é entender de onde vem essa discordância e como isso pode ser solucionado na empresa.

Muitos negócios apresentam uma cultura pouco clara ou não sólida o suficiente de maneira que todas as equipes a vivenciem. O problema está na compreensão da missão e valores, em algumas políticas no negócio? Será preciso rever estes itens para conseguir estabelecer estratégias adequadas.

Brigas entre herdeiros

Dentre as tantas complexidades presentes no gerenciamento na empresa familiar estão os conflitos entre herdeiros, principalmente quando por parte do fundador existe um “predileto” para assumir a direção do negócio.

Aqui, um ponto fundamental a ser destacado é o quanto ter um planejamento com diretrizes claras, diminui as chances de conflito.

Contar com políticas bem estruturadas e com uma gestão profissional, na prática, “blinda” a empresa familiar de incidentes devido a questões de relacionamento familiar que ultrapassam as barreiras do negócio.

Quando o problema se mostra insustentável, é indicado procurar apoio especializado para que as questões pessoais possam ser solucionadas sem colocar em risco a integridade do negócio.

Não pensar no plano de sucessão

Em algum momento será preciso pensar no futuro da gestão da empresa e o planejamento sucessório é fundamental.

Dentre as principais questões que precisarão ser respondidas ao pensar na sucessão, estão:

  • Quem será o responsável pela gestão da empresa?
  • Quando ocorrerá a transição?
  • De que maneira o processo de sucessão acontecerá?
  • Qual o limite para a admissão de membros da família na empresa?
  • Quem pode possuir cotas no negócio?
  • Quais as medidas em caso de divórcio e falecimento?

Entre outras.

Sua empresa enfrenta esses desafios?

Contar com profissionais experientes como conselheiros externos é uma das alternativas para o melhor gerenciamento na empresa familiar e para ajudar no direcionamento quanto a estratégias futuras.

Se a sua empresa necessita de ajustes para não errar mais no novo ano que se inicia, procure orientação especializada. Reconhecer o problema é o primeiro passo para a mudança.

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Veja também:

Planejamento anual para começar 2023 acertando – como fazer?

O que é gestão de riscos e fraudes e qual a jornada de implantação nas empresas?  

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